Por algum motivo é mais fácil aceitar o erro no caderno (comparando com o iPad). No iPad o “undo” está logo ali… à distância de um simples toque. Aqui, no caderno, isso não existe. E ainda bem…
Não estou a dizer que prefiro o caderno ao iPad. São coisas diferentes, cada um com as suas virtudes e defeitos. O caderno parece sempre mais “poético”. É analógico, manual, mais “íntimo”… Numa época em que estes significados estão associados à autenticidade, o caderno acaba por ser “lido” com um valor de verdade acrescido.
Ofir, Portugal, 13.01.2013
Desenhos que contam histórias mesmo que estas não correspondam à verdade. Apeteceu-me escrever sobre estas personagens. Como a ilustrar com palavras um desenho.
Gostei também muito do discorrer sobre caderno versus ipad. Não tenho ipad apenas um baratito tablet mas que me vai dando algum “gozo” – pelo menos tem uma vantagem – solto-me mais.
Obrigado Helena. Talvez o “undo” no tablet ajude a esse “soltar mais”. Por outro lado, há qualquer coisa no diário gráfico… acho que é como saltar de uma falésia ou andar de bicicleta sem travões. Mesmo sabendo que pode correr muito mal, quando corre bem, é uma sensação diferente. Não é melhor, nem pior… apenas diferente.