Óbidos

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Não sei muito bem o que dizer sobre Óbidos. O meu amigo Pedro Cabral tinha razão quando dizia que Óbidos é um grande espectáculo. Mas, por baixo daquele “tapete”, algo se esconde. Existem 2 faces daquele lugar. Uma visível para todos e uma outra escondida, em segredo, para alguns. Esta, está nos pormenores, nos olhares, nos toques, no que fica por dizer, na pausa, no silêncio.

Lembro-me de Italo Calvino, em As Cidades Invisíveis… “Mas a cidade não conta o seu passado, contém-no como as linhas da mão, escrito nas esquinas das ruas, nas grades das janelas, nos corrimões das escadas, nas antenas dos pára-raios, nos postes das bandeiras, cada segmento marcado por sua vez de arranhões, riscos, cortes e entalhes.” (1990)

Em Óbidos parece que tudo nos distrai para lá dos pormenores. Apesar disto, consegui espreitar por baixo do tapete e, nesse acto, perdi-me numa vila que me levou ao mistério, ao silêncio, à emoção, à descoberta.

Esta é a primeira postagem de um conjunto de registos feito ao longo da semana.

Óbidos, Portugal, 13.07.2013

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