Nazlı

Nazlı

Nazlı

“Invisível a meus olhos,
Trago-te sempre no coração
Te envio um adeus feito paixão
E lágrimas de insónia.
Inventaste como possuir-me
E eu, o indomável, que submisso vou ficando!
Meu desejo é estar contigo sempre
Oxalá se realize tal desejo!
Assegura-me que o juramento que no une
Nunca a distância o fará quebrar.
Doce é o nome que é o teu
E aqui fica escrito no poema: Itimad.”
— Al Mutamid

Silves, Portugal, 07.2014

Silves

Silves

“Não decretou Deus que fosse em Sevilha a minha morte. Deixei na terra das mouras encantadas e embarquei resignado para onde se chega ao oriente; fecho os olhos e adormeço com o encantamento que comigo veio. Na noite daquelas terras, apesar do que diz a literatura, nenhum sonho trás à realidade a moura que espera o sopro do novo dia.” — Cartas de Aghmat (4), Carlos Castilho Pais

Silves, Portugal, 16.07.2014